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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

GLOBALIZAÇÃO






1. Identificar aspectos da vida quotidiana associáveis á globalização.
A globalização fez surgir novos contextos e trouxe novos significados a hábitos e atitudes da vida quotidiana.
Em uma sociedade globalizada, hábitos e procedimentos sofrem alterações que provocam modificações na vida quotidiana.
Na actualidade, percebemos uma relação muito estreita entre o global e o local, pois Segundo Giddens (In MILIBAND, 1997) "as nossas actividades cada vez mais são influenciadas por eventos que ocorrem do outro lado do mundo; e inversamente, hábitos locais de estilo de vida tornam-se globalmente consequentes".
Os produtos que consumimos ideias e opiniões sobre determinado assunto, não se resume ao nosso próprio ambiente, mas sim ao ambiente compreendido como um todo, como um só mundo, mas ao mesmo tempo repleto de diferenças.

Exemplos de aspectos quotidianos derivados da globalização:
- A moda dita-se em Milão, Paris, Nova York e é utilizada no Brasil, África ou China, ou vice-versa.
- Os produtos de alimentos são regidos pelos consumidores não só locais onde se produz mas como também em outros lugares longínquos.
- Macdonald´s como a Pizza Hut e outras empresas Multinacionais, outra hora conhecidas na América ou no seu local de origem, expandem os seus produtos mais rápidos modificando assim a sua cultura e aspectos geográficos.
- Falemos também do tempo e espaço, com a globalização podemos comunicar mais, rápido basta um “click” e falamos para o outro lado do mundo, a internet também modificou-nos bastante podemos conhecer culturas e locais magníficos, não precisamos de nos deslocar para esse País para o conhecer.
- Quase tudo que necessitamos hoje ou temos é derivado da globalização, a nível geral cada caneta, lápis, escova de dentes, carro, como bens de luxo ou coisas essências para a nossa vida. Contudo modificou o nosso quotidiano, cultura e nossa forma de viver através de um “click”.

2. Quais as principais características da globalização?

Algumas características da globalização:

1. Comunicação instantânea – As infoestruturas das telecomunicações e da informática, torna-se extremamente ágeis as comunicações, tornando globais e instantâneas.
2. Comercio internacional crescente – O comércio crescente é uma realidade, produtos de alto valor agregado e baixos preços são encontrados facilmente em lojas diversas. A globalização da economia é uma realidade.
3. O crescimento da sociedade de serviço – É crescente a migração da capacidade profissional, para área de serviço com grande potencial de emprego.
4. O robô assume actividades repetitivas – Estudos indicam que os robôs em 2005 estiveram perto dos 10 milhões.
5. 90% Dos empregos estarão situados em empresas com menos de 50 empregados – As empresas gigantes estão em vias de falência, lentas e sem sintonia. A desvinculação dos objectivos corporativos, ajudam a criar um modelo organizacional centralizado e burocrático.
6. A era do trabalhador Flexível, virtual e que faz diferença – A empregabilidade exigirá que as pessoas saiam da zona de mediocridade, da cultura do “mais ou menos”, e se destacam pelo seu profissionalismo, tecnologia, maturidade, nível de consciência, energia e pela sua lucidez em apresentar soluções com factos, viáveis e impressionantes.
7. As mulheres no comando – As mulheres participam efectivamente da construção de uma mente mais aberta e sensível, com sequências muito positivas no que se refere a humanização do trabalho.


A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração económica, social, cultural e política, que foram impulsionados por meios de transportes e comunicação mais baratos em quase todos os países no final do século XX e início do século XXI.
É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global (progresso tecnológico que reduz todo o planeta a uma situação que ocorre numa aldeia) que permite maiores mercados para países centrados (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados.
O processo da globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos económicos, sociais, culturais e políticos.
A globalização favoreceu a convergência universal de valores, como por exemplo: organizações das nações unidas (ONU). A comunicação digital permite ao terceiro mundo um acesso imediato aos avanços tecnológicos dos países desenvolvidos.
Surgem novas possibilidades para organizações globais dos movimentos sociais e de todos os movimentos que lutam pela paz e pela justiça no mundo e no ambiente.
Grupos étnicos marginalizados trocam experiencias pela internet o “Fórum Social Mundial” ganha grande importância.

3. Quais os perigos que decorrem de pensar a globalização como um processo inevitável.

Perigos da globalização:

1. O colonialismo e a velha “luta de classes” assumem novas formas de neoliberalismo.
2. Grandes potências praticam uma espécie de guerra “justa”, desrespeitam a UNO e sustentam uma política com interesses.
3. A globalização pode acarretar uma uniformidade imposta pelos poderosos que, controlando os meios de comunicação social, impõem comportamentos e doutrinas. Uniformizam sim, mas paradoxalmente não reduzem a desigualdade.
4. Grupos terroristas ameaçam e agem em qualquer parte do planeta.
5. Migração em massa de cidadãos de nações subdesenvolvidas para países ricos para procurar empregos, segurança ou realização pessoal.


Outros perigos:

O Perigo de uma sociedade Hedonista. O prazer do sexo, drogas, música são objectivos prioritários para os jovens. Ouve-se nos meios de comunicação músicas que apelam ao crime organizado, drogas e práticas de sexo em livre grupo. Essas músicas têm sucesso porque encontram protecção no mundo globalizado, onde o ser humano tenta satisfazer os seus prazeres.

O Perigo de uma sociedade Niilista. Ausência total de um referencial. Para Schopenhauer existe uma nada de vontade, para Nietzsche existe a vontade do nada. Hoje vivemos um negativismo de Schopenhauer do que niilismo de Nietzsche, que apropriou-se deste conceito da religião Budista. A nossa sociedade caminha para uma ausência total de desejo, os velhos paradigmas estão quebrados e não há outros para colocar no lugar. Há uma total ausência de ícones na sociedade pós-moderna.

O Perigo de uma construção Alienada. Este modelo neo-liberal imperialista, seria melhor definir como "Transversalidade Ideológica". Missão, declaração de propósito, lema da empresa, seja qualquer que for o título que se emprega a esta modalidade, nada mais é do que a tentativa de desviar o homem dos temas centrais, reais e necessários à sua sobrevivência, senão alienar, principalmente os países do terceiro mundo, para os temas centrais que interessam somente aos imperialistas.

O perigo da construção de uma sociedade de consumo adicto. O vício do consumismo. O importante é o ter e o consumir e não o ser e existir. O direito do cidadão virou direito do consumidor. Tudo agora está a girar pela questão do patrocinador.

O perigo da construção de uma sociedade individualista. A relação de competição é tão grande, que fica difícil identificar sociologicamente onde há conflito e competição. Estamos a evoluir para lei da selva. A pergunta básica é: O que é que vamos ganhar com isso? Este individualismo tem trazido terríveis danos à nossa sociedade. Precisamos resgatar valores como cooperação, amizade, companheirismo, reciprocidade, etc.

O perigo da construção de uma sociedade "Tecnológica". A técnica e o conhecimento científico em que estamos mergulhados tende a um processo de desumanização das relações humanas. Estamos mais relacionando nos com máquinas do que com seres humanos. A máquina é o fim, o homem o meio. Devemos usar máquina e amar o ser humano, inverter esta ordem causa problemas.

O perigo da construção de uma sociedade amoral. Diante das recentes descobertas científicas, principalmente na área biogenética, o homem precisa mais do que nunca, estabelecer referenciais, condutas e posturas éticas para que não venham a proceder contra a própria natureza humana (se é que existe uma natureza humana no homem). A clonagem, a informações do mapeamento genético, os transgénicos, e outras novas descobertas colocam o homem na crucial questão: Qual é o limite do homem? Numa sociedade onde o capitalismo instaurou-se com único modelo económico, onde o imperialismo oprime os mais fracos, onde o prazer está pelo prazer, onde a pornografia (principalmente a pedofilia) tem crescido assustadoramente e onde o comércio do narcotráfico é o mais rentável, o que devemos esperar desta sociedade?

O perigo da construção de uma sociedade com perda de identidade cultural. O imperialismo do Primeiro Mundo ocorre principalmente através do processo de globalização. Começa tal domínio se estabelecer através da linguagem, onde aportuguesamos várias expressões importadas. Devemos acreditar na valorização daquilo que é nosso culturalmente, até como princípio de preservação da nossa identidade cultural.

Estamos a viver uma era Pós-moderna com terríveis consequências de um mundo globalizado, onde estamos a perder não só as nossas culturas, mas principalmente as nossas identidades.


4. Possíveis soluções alternativas á globalização.

As várias técnicas apresentam-se num emaranhado aparentemente impossível de se desfazer . O emaranhado de técnicas em que vivemos é fundamentado na ciência e obedece aos imperativos do mercado. Sua intencionalidade leva à hegemonia de uma produção “racional” de coisas e necessidades.
Ao mesmo tempo em que criam desigualdades, a velocidade, as técnicas e a potência geram necessidades, já que não há satisfação para todos.
Não é que a produção necessária seja globalmente impossível, mas a sua distribuição é desigual.

Papel dos pobres na produção do presente e futuro:

São eles quem melhor entendem a sociabilidade urbana, já que dependem desse entendimento para lutar pela sobrevivência.
Política dos de baixo: construída pelos excluídos a partir da visão do mundo.
Baseado no quotidiano vivido por pobres e não-pobres;
alimentada pela necessidade de continuar a viver.
As duas formas confundem-se e a ideologia do consumo também se infiltra na vida dos pobres, gera desejos que eles não podem suprir.
A ausência de um movimento organizado e de idéias claras não significa que a consciência e a insatisfação não existam.


Nação Activa

aceita, prega e conduz uma modernização com base no dinheiro.
modelo conduzido pelas burguesias internacionais nacionais associadas.
para ter eficácia local, seu discurso ganha sotaque doméstico, estimulando um pensamento nacional produzido por mentes cativas.
sorrateira, veloz, externamente articulada.

Nação Passiva

maioria mundial;
participa de modo residual do mercado.
contradição entre a exigência prática de participar da racionalidade dominante e insatisfação com os resultados dessa participação.
relações quotidianas que criam espontaneamente uma cultura própria, resistente, que pode ser alicerce para a produção de uma política.
dinamismo e criatividade.


A globalização actual não é irreversível. Mas podemos fazer uma melhor globalização, tirando maior crédito às empresas imperialistas, em que são donas e senhores do mundo.


É preciso retomar concretamente a utopia e os projetos.

Frutos de dois tipos de valores: aqueles fundadores do homem, como a liberdade, a dignidade e a felicidade; aqueles que surgem da história do presente.
Dessa combinação virão a densidade e factibilidade (possibilidade) do projecto.
“Por isso é possível dizer que o futuro são muitos”, pois eles nascem desses diversos arranjos.
As precárias relações de trabalho e o aumento do desemprego dificultam o consumo e acabam a funcionar como uma virada do feitiço contra o feiticeiro.

Com mais informação disponível, maiores são as possibilidade de identificação das situações de escassez e das diferenças.
A partir da ampliação da consciência, o indivíduo pode substituir a sua procura por consumo pela busca da cidadania.
A primeira busca o fortalecimento das condições materiais e jurídicas para possibilitar o bem-estar individual; a segunda, a reforma das práticas e instituições políticas.
A precariedade e a pobreza inspira o uso consciente e criativo das técnicas.
Como a Imprensa se dirige às pessoas, e elas não são homogéneas, poderá deixar de representar o senso comum.

O resultado é uma informação mais verdadeira


Globalização.
SIMPLESMENTE FANTÁSTICA A DEFINIÇÃO

Pergunta: Qual é a mais correcta definição de Globalização?
Resposta: A Morte da Princesa Diana.
Pergunta: Por quê?
Resposta: Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um
acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com
motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês,
que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa
foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos
brasileiros.
E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia
americana - (Bill Gates), e, provavelmente, você está lendo isso em um
computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e um monitor coreano
montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura,
transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por
indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, embalados
por mexicanos e, finalmente, vendido a você por judeus, através de uma conexão paraguaia.
Isto é, caros amigos, GLOBALIZAÇÃO!


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